Morte: a Festa – um Ode ao Caos.

Morte: a Festa – um Ode ao Caos.

Quando fui a última edição do AnimaABC, fui disposta a gastar meu suado e rico dinheirinho. Quando cheguei lá percebi que amadureci uns anos e aquela coisa toda de anime-for-life já não tinha tanto sentido (não fui otaku, NÃO FUI.).

Mas, pra minha sorte, existem banquinhas de vendas de quadrinhos e mangás semi novos, ou “estandes-sebos” se você preferir. E lógico, fui fuçar neles pra achar se tinha algo que eu queria. Quando vejo, me deparei com o “Morte – A Festa”. Quase caiu uma lágrima. Foi meu primeiro contato com o mundo de Sandman e eu não podia deixar de ter em casa. Lá no meio de 2004 a Marthinha apareceu com ele lá no colégio, e tudo começou aí.

Jill Thompson criou tanto as ilustrações quanto o roteiro dessa edição, e o mais legal pra mim na época é que tudo tinha uma carinha de mangá. Foi aí que meu interesse em quadrinhos começou de verdade, antes eu só lia quadrinhos japoneses e achava o máximo. Obrigada Jill, amigan! É ótimo ver as expressões da Delírio num japanese way, combina demais.

A história começa quando a chave do Inferno cai nas mãos do Sonho. Sabe como é, Lúcifer cansou de ser o senhor das trevas, e deu a função de eleger o novo dono do Inferno pro seu amigo. Presente de grego. Só que Lúcifer esqueceu de trancar os portões do Lago de Enxofre. E é aí que a história acontece.

Imagine trilhões de espíritos condenados que acabaram de fugir e se libertar da tortura eterna, sendo convidados pelas suas irmãs pra entrar na sua casa e fazendo uma festa no salão. Pois é assim que a Morte encontrou sua casa quando chegou achando que ia dar uma relaxada do árduo dia de trabalho.

Morte a Festa é uma história engraçadíssima, com direito a convidados VIP e demonios querendo invadir a festa e quebrar tudo, mas também fala sobre tomar decisões sobre pressão e como lidar com ofertas generosa em troca de um interesse. Gosto de Sandman por causa disso: nenhuma decisão tomada pelos perpétuos é incoerente.

Infelizmente, se você quiser comprar hoje em dia não é tão fácil de achar. A Conrad lançou em 2003 (caraia faz 6 anos já!), por isso é mais difícil achar em livrarias. Mas, existem vários deles por aí em Sebos e em estantes onde estão abandonados. Não é raro e nem caro para comprar de segunda mão.

Esse post me deixou nostálgica, é muito bom relembrar das origens e o porquê das coisas.


1 thought on “Morte: a Festa – um Ode ao Caos.”

  • Pô eu não conhecia essa história da Morte! Só "O preço da vida" E "O grande momento" . Mas foi legal saber que essa história te abriu os olhos para o enorme mundo dos quadrinhos. Eu curto e muito isso. Vou até procurar essa história. Fiquei curioso pra saber se o Etrigan aparece.

    Abraço!

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