A Casa no Alto da Colina #1 – Bem-vindo, aceita um café?

A Casa no Alto da Colina #1 – Bem-vindo, aceita um café?

Bom dia, flor do dia! Que foi? Sim, sempre acordo bem humorada. Ah, claro, eu também acho que bom humor antes do meio-dia é um crime, mas não consigo evitar. Sou a Márcia daquele vídeo do Porta dos Fundos, a princesa da Disney que tomou ácido e fudeu a noite toda com o Capitão Planeta. Mas sei que você não vai chamar a polícia apenas por causa do meu sorriso e da minha hospitalidade.

Então vem aqui, deixa de marra e fica à vontade. Minha casa é simples, fica aqui no alto. É um lugar cheio de neblina, meio difícil de chegar. Aparecem assombrações de vez em quando, mas… O que importa, se tem café, um sofá confortável e muito amor? Sim, aqui tem amor, por incrível que pareça.
Aliás, falando em café… Você aceita um xícara? Acabei de passar. 🙂


Decidi criar essa newsletter como uma ferramenta pra falar um monte de coisas sem que elas tenham alguma pretensão além de um monte de coisas. Sinto falta de escrever uns textos despretensiosos, e depois de ver meu amigo Alessio (@leosias no twitter) fazendo isso de novo em seu blog, achei no mínimo inspirador.

Quem aqui se lembra dos tempos que a gente tinha blogs sobre qualquer coisa? Ok, essa frase finalmente celebra o fato de que estou velha. Mas é sério. Na minha época falávamos não só sobre as coisas que amamos mas também sobre as nossas coisinhas, sem a ideia de viralizar, ou então de se tornar um influencer repleto de seguidores. Eu sinto falta dessa época verborrágica, em que a gente exercitava a nossa escrita sem nenhuma intenção além de colocar pra fora a sangria mental.

Acho que vou usar esse espacinho aqui pra isso. Estou em um momento peculiar e um pouco assustador de ter um pouco mais de alcance e engajamento que costumava ter antes e sentir a sensação dessa época de que ninguém prestava atenção no que digo já tá me dando um monte de saudades.


Então é isso, essa newsletter é um diário sobre tudo o que acontece na Casa no Alto da Colina, também conhecida como a minha cabeça.

Este texto foi originalmente publicado na minha newsletter A Casa no Alto da Colina.


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