Avatar – O sonho se tornou real.

Ah, é nessas horas que vale a pena gastar seu tempo, seu dinheiro, sua paciência em filas e com salas de cinema sem ar condicionado.

Ontem eu fui ao cinema assistir Avatar. Eu estava aguardando ansiosa por esse filme, fiquei meses acompanhando as novidades e quando a gente entra no cinema a expectativa é grande. Além disso, foi minha primeira experiência com salas de 3D. Até nos trailers eu fiquei babando, principalmente no de Alice.

Enfim, não havia filme melhor pra começar as minhas experiencias em 3D.

Avatar é um filme que não é somente uma evolução. É realmente um sonho. Pra muita gente que não acompanhou a expectativa toda em torno do lançamento, talvez ainda não tenha se dado conta do que presenciou. James Cameron não estava de férias tanto quanto a gente imaginava nesses últimos anos.

O filme trata em primeiro lugar sobre como o ser humano é estúpido em grande parte de suas atitudes, mas que isso depende principalmente de sua indole. Como todo filme épico, existem clichês de heroísmo e romance, mas estamos lidando com raças absolutamente diferentes no modo de pensar e viver se relacionando. E existe uma coisa que deve ter emocionado muita gente: a capacidade de mudar uma história de um deficiente físico. Acho que todo mundo ficou feliz junto quando Jake Scully (oi Sam Worthington, tudo bem?) voltou a andar com seu Avatar.

Devo ressaltar que a vilania humana foi muito bem representada. O Leonidas malvado (como disse meu amigo @silaschosen) e o almofadinha estúpido foram muito adequados pra despertar a ira do público. O núcleo de biólogos também mostra uma face muito interessante em relação ao protagonista, que vai do ódio no início ao amor no final. E Michele Rodriguez como a rebelde chuta bundas ficou demais.

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O universo que James Cameron criou é uma obra prima, em cada pequeno detalhe. Fauna, flora, os Na’vi, até a base operacional dos humanos ficou espetacular no 3D. Diversas vezes eu ouvi suspiros de admiração na sala do cinema quando a natureza de Pandora se manifestava. Acho que o que mais me sensibilizou foi isso: a sutileza e a grandiosidade natural desse planeta com a coragem e a ligação que os Na’vi tinham com a natureza como uma entidade superior.

Como são três horas de filme, meu desejo é ver novamente com mais calma daqui um tempo, e absorver cada detalhe. Eu só sei que se você não foi ver ainda, VEJA. Avatar de fato cumpriu seu papel de atrair muitas, mas MUITAS pessoas ao cinema 3D. As filas gigantescas e a renda de 161 milhões de euros no final de semana de estréia mais do que comprovam isso. Mais um clássico de Cameron.


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