Coletânea reúne 8 quadrinhos que retratam a vida de quem vive na periferia e tem o rap em suas veias
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A coletânea “Na Quebrada – Quadrinhos de hip hop” reúne oito histórias em quadrinhos de 20 páginas cada uma com a pegada do rap, do grafite, do break e de toda a cultura de quem vive na periferia.
“Na Quebrada” traz pro universo dos quadrinhos o que ouvimos nas letras de Rap, o que lemos nos livros sobre a cultura hip hop e movimento negro, e o que vivenciamos nas ruas todos os dias.”
– Rashid (rapper)
Essas HQs foram escritas e desenhadas por quadrinistas que colocaram suas experiências, seus temores e suas alegrias em narrativas gráficas únicas e emocionantes.
Nas 184 páginas de “Na Quebrada”, a maioria das histórias é ambientada no Brasil. Porém, este é um trabalho otimista e que vê a arte como um caminho para quem quer ter uma vida digna e realizar sonhos em um país tão desigual.
Acreditamos que esse gibi tem importante papel para que haja uma maior representatividade da cultura hip hop na linguagem dos quadrinhos, que tem um alcance muito popular e de fácil compreensão.
Na Quebrada é uma daquelas raras oportunidades onde o mundo do rap encontra o universo dos quadrinhos.
Os Autores
Além do próprio Raphael Fernandes, as histórias foram escritas e desenhadas por veteranos e novos talentos do quadrinho: Braziliano (“Periferia Cyberpunk”, “THC, LSD e PIXO”); João Pinheiro (“Carolina”, “Burroughs”); Cirilo S. Lemos (“Alienado”, “E de Extermínio”); Ramon De Leve (rapper – “O Estilo Foda-se”, “Manifesto ½ 171”, “De Love”, “Estalactite”); Giovanni Pedroni (“Space Opera em Quadrinhos”); Larissa Palmieri (“Hacking Wave”, “Delirium Tremens”); Vitor Flynn (“Xondaro”); Felipe Cazelli (“Signo de Câncer”); Marc Weslley; Alessio Esteves (“Zikas”, “Destination”); Felipe Sanz; Juliana Araújo (“Gibi Quântico”, “As Periquitas”); e Guabiras (“MAD”, “Zé de Aurim”, “Esgoto”). Além de Daniel Canedo (“A Teia Escarlate”, “Freakshow”), que fez a arte da capa.
O volume também conta com uma introdução contextualizando a relação entre quadrinhos e hip hop, escrita por Alê Santos, contador de narrativas negras. Além de uma orelha escrita por Gil Santos, que fala de rap e quadrinhos em seu canal Load do Youtube, e um sensacional texto de quarta capa do rapper Rashid.