Dançando conforme a música
Olá queridos.
Como vão as coisas por aí? Por aqui o iTunes está no Shuffle. E quando o iTunes está no Shuffle é sinal de que eu não sei muito bem aonde estou.
Desde pequena eu sempre gostei de viver intensamente aquilo que eu ouço. E como toda menina eu tive várias fases, das mais bizarras as mais bizarras (oi?). Deixa eu explicar:
Quem de vocês nunca se interessou por Carrossel? Lembra? Eu tinha o disco! Assim como tive o cd das Chiquititas, dos Mamonas Assassinas, do Carrapicho – q -, dos Backstreet Boys, da Sandy e Jr. Era tudo o que meus ouvidinhos de criança / pré adolescente conseguiam ouvir. Foi aí que eu ouvi um pouco de Drum’n’Bass, coisa rápida. Mas nunca esqueci da primeira vez que vi o clipe de Crawling do Linkin Park na chamada do Riff MTV. Ninguém quase sabia de quem se tratava, pelo menos os meus amiguinhos.
E eu como sempre adorei intensidade na música, não foi nada difícil mergulhar de cabeça no rock. Eu comecei com esses rocks mais comerciais, que eu podia ver na TV. Eu ouvi muito Korn, Three Days Grace, Blink 182, Kittie, Puddle of Mudd, Limp Bisket. Eu achava o máximo. Foi aí que virei fã da Esvanescença. As coisas mudaram mesmo aí. A Amy Lee era o padrão de menina que eu sonhava ser (assim como muitas meninas seguiram essa valsa também). Virei fã, muito fã mesmo. E foi por causa deles que eu comecei a ouvir metal, tive um identificação tão forte, de novo aquela conversa de intensidade de viver o som. Cada vez mais pesado, underground, extremo.
Nessa altura do campeonato, meus pais já estavam surtados, viram a filha se vestir de preto e querer ser bruxa (lol). Revolta adolescente, lógico. Mas a maturidade começou a chegar, e por fim a maturidade músical também. Depois de um tempo a gente percebe que certas coisas são desnecessárias heh.
E sempre no meio dessas mudanças, grandes abismos musicais se formavam. E é sobre isso que eu quero dizer.
Essa ligação que eu sempre tive com a música talvez seja em função de algum talento ou dom adormecido. Eu vivo MESMO aquilo que entra pelas minhas orelhas, mas não em termos de ideologia ou estilo de vida. Eu tô falando de arte, de alma. Cada ano tem uma trilha sonora, cada música marcante me lembra alguém, um fato, uma época, um perfume. E agora não há aquela música que marca, dá pra perceber pelo período nostálgico, por este post mais nostálgico que tudo. É uma época de transição, de nova fase chegando.
Eu já estou esperando a próxima trilha sonora. Sempre. Eu adoro isso =)
PS. Eu ainda não arrumei o layout do blog. Sei que está uma zona. Mas eu gostaria de fazer algo que realmente fosse a minha cara, a minha essência. E quem me conhece sabe muito bem que não é nada muito “cute”. Me aguardem. Mwahahaha.