Explodindo Tímpanos: Rammstein – O Amor é Para Todos

Sejam bem vindos a nova sessão desta blogueira que vos escreve!

Quem me conhece sabe que eu de tempos em tempos me vicío em uma banda diferente. Esse ano já tive minhas overdoses de The Cure e Slipknot, e nos últimos anos foi Faith No More, Deftones, Evanescence, bandas de Black Metal muito muito tr00s, 80’s Goth, Medieval (ou música de duendes se você preferir), Britney Spears, Lady Gaga entre outros. Deu pra perceber que eu não tenho muito “não me toques” na hora de rolar o som no player. Pois então eu preciso compartilhar meus vícios com vocês :O

Atualmente tem sido o Rammstein. Bom, de tanto que eu falo no twitter vocês devem saber que eles lançaram um álbum no último dia 16. Não tá sabendo? Ok amigo leitor, eu te conto tudo.

O Rammstein é uma banda de origem alemã, nascida em Berlim. São seis caras absolutamente fora de controle fazendo um som que se parece com algo chamado de Metal Industrial (a música precisa de rótulos pra viver). Certamente é a banda que faz mais sucesso fora da Alemanha que canta na língua nativa.

15 anos depois de sua estréia, o Rammstein lança um CD que diz que o amor é para todos (tradução do nome do CD). Bom, se você olhar esse vídeo deles (e provavelmente você já viu, mas só pode ver se tiver +18), dá pra notar que eles estão realmente levando a sério. O single “Pussy” veio arrasando quarteirões e nesse ponto todo mundo concorda, achando o argumento (hehe) do clipe bom ou não.

Porém, a letra de Pussy pode ter uma interpretação bem váriada. tem quem leve ao pé da letra, e há quem diga que se trata de uma crítica ao turismo sexual na Alemanhã. Confira a tradução aqui.

O CD com um todo, perto do Rosenrot (que é um lixo), é algo espetacular. Se formos comparar com os outros, não supera Reise Reise e Mutter. Costumo não comparar trabalhos reentes com o Sehnsucht, acho ele muito diferente de todo o resto.

Till, Flake e Doom são os três integrantes que claramente mostraram uma evolução absurda. Me atrevo a dizer que Till está cantando muito mais que antes, até mesmo porque ele “falava” muito nas músicas. Se você escutar “Frühling in Paris” (Primavera em Paris) não vai discordar de mim. Flake definitivamente é o mais criativo, é sempre o cara que dá a diferença nas músicas com seus samples, vide Haifisch (Tubarão) e Mëhr (Mais). A bateria do Doom tem uma variedade incrível também. Sensacional. Quem fica devendo mesmo são os guitarristas, que parecem que não sairam da má fase dos últimos cds. Vai entender.

Algo que achei fraquíssimo no CD são os refrões. Praticamente são os títulos das faixas, uma ou duas músicas fogem disso. Mas a evolução das músicas é muito boa, com destaques pra Mehr, Rammlied, Frühling in Paris. Quando você sente vontade de cantar alto no meio da rua (aloks) deve ser um sinal. 😛

O conteúdo lírico do cd é muito interessante também. As letras sempre abordam o amor de certa forma. Seja o amor vulgar de Pussy, o amor próprio em Rammlied, o amor doentio de Wiener Blut, o amor que atravessa fronteiras de Frühling in Paris, esse sentimento sempre estará lá.

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Existem algumas faixas extras, mas aqui vou ficar devendo pois não ouvi ainda. Se você procurar na comunidade RAMMSTEIN BR, vai achar algumas opiniões bem bacanas de outros fãs.

Como um todo o cd é bem agressivo, mais pancada. E os momentos calmos são bem marcantes também, não dá pra ficar indiferente. Não é o melhor trabalho da carreira dos caras, mas sem dúvida é um grande retorno. A gente achava que eles estavam morrendo nos últimos anos.

Gente, eu ainda sou meio crua em resenhas de CDs, mas a prática leva a perfeição, então estou treinando. Em breve tem mais. Até.


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