Zombieland – liberdade demais em meio ao holocausto zumbi

Sabe sou fã de zumbis. O papel deles no cinema me causa sempre angústia e me dá vontade sair correndo, e considero isso a chave do sucesso, mesmo que seja um esteriótipo.

O engraçado é que Zombieland mostra essa faceta dos zumbis como sempre, mas não é o foco principal.

O filme mostra a vida de 4 sobreviventes do holocausto zumbi que aconteceu na Terra. Não há explicações do porque tudo acontece, nós só vemos os fatos consumados. Os 4 sobreviventes tentam não criar vínculos afetuosos e é por isso que o filme é engraçado.

Além de um dos pontos fortes o início do filme ser praticamente dominado pelo Columbus mostrando suas regras de sobrevivencia (que me lembrou MUITO Zack Snyder, também como os créditos iniciais em slow motion), Bill Muray faz uma aparição muito surreal.

O que eu acho que é realmente um ponto fraco está aí: o filme enfatiza demais a relação pessoal dos protagonistas e acaba ficando meio irreal. Um mundo lotado de zumbis por aí e parece que eles estão fazendo um tour nos Estados Unidos no melhor estilo Férias Frustradas. Não há zumbis em cenas onde eles deveriam estar, o que deixa tudo confortável demais e sem expectativa. Mas a intenção acho que nem era essa mesmo…

Resumindo: apesar de ser bem engraçadinho e ter um palhaço zumbi *amo*, achei que na média final é um filme meio vazio. Demorei uma semana pra fazer essa resenha tentando achar uma razão mais coerente pra esse filme. Não consegui.


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