A experiência do textão™

Aquele dia louco em que inesperadamente um texto que eu escrevi alcançou mais do que as 20 pessoas eu estava prevendo.

Chegou a hora de um post metalinguístico.

Sempre quando estou com um assunto entalado na garganta eu faço textão mesmo. Eu tenho usado o método pra colocar um ponto final em assuntos que me deixam monotemática e geralmente funciona bem. Não vai ser diferente agora, já que o que está acontecendo essa semana tá sendo bem surreal.

Semana passada eu assisti Mad Max e fiquei completamente enlouquecida. Não conseguia falar sobre outro assunto, estava pior do que aqueles pregadores da palavra que ficam batendo na nossa porta no domingo de manhã, então evidentemente utilizei o método do textão aqui no Medium pra encerrar de vez o assunto dentro da minha cabeça.

Uma das minhas motivações foram as pessoas que não viram NADA além das explosões, inclusive gente bem conhecida que fez listona sobre como esse era o pior filme do universo e tal, e isso acabou acrescentando um tom meio ácido a história toda, inclusive ao título.

Foi aí que a história começou a ficar estranha.

Não sei que raios aconteceu, mas as coisas começaram a sair de controle no dia seguinte ao da postagem. O número de views disparou vertiginosamente de acessos que vinham do Facebook e eu não entendi absolutamente nada, já que no meu perfil particular ativo desse site eu não tenho nem 100 pessoas na minha friendlist. Só coloquei o link em comentários de alguns posts de amigos e em apenas um post na fanpage do filme, além do twitter.

Pra vocês aí que são famosões na internet isso não deve ser nada além de mais um dia normal, mas eu não tô acostumada com um post que, neste momento, atingiu 17mil views. A repercussão foi tão enorme que o pessoal da editoria do Medium Brasil compartilhou o artigo por lá.

Claro que eu fiz esse texto do filme para alguém ler, mas MANO não tava esperando tanta gente brigando de biquíni na lama, discutindo sobre ele. Em especial eu não tava esperando a tempestade de merda que geralmente acompanha esse tipo de post com grande repercussão.

As 8 reações mais comuns ao artigo:

  1. Comentários maravilhosos, acrescentando pontos de vista de pessoas incríveis que enxergaram coisas ainda mais além do que eu consegui ver no filme. Obrigada. ❤
  2. Gente elogiando o post e compartilhando. Obrigada mesmo. ❤
  3. Gente que discordou e acrescentou sua opinião enriquecedora com um outro lado da história. Apenas continuem discordando, isso é maravilhoso. ❤
  4. Gente que apenas compartilhou o texto. Obrigada. ❤
  5. Gente que só leu o título do texto e ficou me xingando muito na xoxo mídia de “click whore”.
  6. Gente que só leu o título e os subtítulos e me chamou de pseudo intelectual metida a besta.
  7. Gente que ficou ironizando os meus argumentos por serem muito óbvios, principalmente os que se referem a parte mais feminista do teste de Bechdel.
  8. Pessoas que ficaram se estapeando em grupos de discussão concordando ou não com o meu texto. Essa foi a parte mais assustadora. o.O

Cara… Não estava e não estou psicologicamente preparada pra isso. Eu escrevo a muitos anos pra internet em blogs pessoais mas nunca nenhum deles teve uma repercussão desse tamanho. A ideia nem era essa na verdade, pelo menos não dessa vez. Eu só queria compartilhar com os meus amigos o que eu achei. Eu juro.

Em todo caso, eu já estava escrevendo com uma certa frequência aqui no Medium e vou continuar, né? Quero agradecer a todos os que estão me seguindo aqui e também gostaria de incentivá-los a colocar mais pra fora o que vocês acham sobre as coisas que gostam através de textões, pode ser uma experiência surpreendente.

Pra quem ficou falando merda por aí eu vou deixar essa imagem aqui:

FLW VLW!

Texto publicado originalmente em medium.com/@nebelin3


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